terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cócegas e beliscões

Novembro 30, 2010
por Max Rodrigues, das Reflexões Masculinas

Boom! Boom! Pá! Pá! Pow! Pow! Tiroteio no Rio de Janeiro. Guerra no Rio de Janeiro. A guerra no Rio de Janeiro anima as minhas tardes.

Durante a semana fico em casa. Leio um livro, uma revista. Volto para o computador e faço o quê? Leio mais. Leio no Msn. Leio no Orkut. Leio artigos de colunistas em jornais eletrônicos. Leio um trecho ou outro de algum livro em pdf. Uma hora isso se torna enfadonho. Tenho jogos no computador – são enfadonhos também. Ah, nem todos, por enquanto. Instalei Age of Mythology e voltei a apreciar jogos. Já joguei duas vezes desde que instalei – instalei hoje 26 de novembro de 2010 –. Já li muito. Já joguei muito. E agora? Assisto a algum seriado. A minha preferência é por seriados de comédia. A minha lista de seriados favoritos é esta: Weeds; The Office; Two and a Half Men; Mike and Molly, Shit! My Dad Says; The Defenders; OZ; Família Soprano; Dexter; Dr. House. Esses são os que eu ainda assisto. Mas tem outro muito bom também: My Name is Earl. Eles ajudam a passar o meu fastioso dia. Entretanto, uma hora cansa! E agora? Agora fumo. Fumo um cigarro. Fumo dois. E agora? Agora Rio de Janeiro.

Pode parecer insensibilidade. Humor negro. Não é. Até mesmo um senhor que mora no Rio de Janeiro há 62 anos não se espanta com a guerra no Rio. Nas palavras dele: “não vou dizer uma guerra... Uma guerrilha urbana... De leve”. Viu? Não é nada de mais. Para quê o pânico, minha gente? Vamos pegar nossa pipoca e acompanhar ao vivo através do Globo News as conseqüências de um país governado pela esquerda. Acompanhar a morte dos eleitores de Dilma Rousseff no estado onde Dilma Rousseff teve mais votos que José Serra. Num país onde “fronteiras” rima com “peneiras”. E por falar em Dilma. Onde estão as mulheres no combate aos traficantes? Hei! Quem as está oprimindo? Não façam isso. Lembrem do programa eleitoral de Dilma: agora é a vez da mulher. Vamos lá, mulheres, eu confio em vocês. Confio que vocês podem subir morro, trocar tiro com traficantes – e ainda de salto alto. Ah, esqueci: guerra é coisa de homem. Homem é mal! Ah, mas se o homem é mal, a mulher é bem. Então, para enfrentar as forças do mal, os traficantes, somente as forças do bem: mulheres. Está mais que na hora de as feministas fazerem uma passeata exigindo que as mulheres subam os morros, sobrevoem os morros trocando tiros com os traficantes, assassinando traficantes. Ah, quer saber? Melhor não. Vai que deixam as policiais mulheres subirem o morro e uma delas morre. O que vão dizer? Vão dizer que foi crime contra a mulher. Que foi machismo. E mais. Também não deixem nenhum policial que, por acaso, saibam que é homossexual. Não é bom desviar a seriedade que é uma guerra para um delírio totalitário – se um policial gay morrer vão dizer que foi homofobia, que foi crime de ódio, que se um policial heterossexual pode viver, um homossexual também pode. Deixem somente os policiais homens e heterossexuais. De preferência brancos, pois vai que um negro morre – vão dizer que foi racismo. Melhor ainda: policial homem, heterossexual, branco e religioso. Policial ateu não pode morrer. A polícia é do estado... E o Estado é laico.

Boom! Boom! Pá! Pá! Pow! Pow! Enquanto escrevo, tiros rolam. Bombas explodem. Chamem os bombeiros para apagar o fogo. Não, não é o fogo das funkeiras cariocas que exibem seus corpos seminus e vivem disso, recebem a alcunha de frutas e não reclamam, e que depois as feministas dizem que isso demonstra que a mulher é tratada como objeto sexual. Chamem os bombeiros para apagar o fogo dos carros e ônibus que foram incendiados pelas vítimas da sociedade capitalista – os criminosos – como diriam os bons esquerdistas. Bons esquerdistas, não esquerdistas bons – isso é impossível.

Ah, quer saber? Escrever já se tornou enfadonho. Escrevi e escrevi. Fiz questão de repetir diversas vezes a mesma palavra. Isso cansa a mim. Cansa o leitor. Mas fazer o quê? Só essas coisas cansam. Corrupção não cansa. 50 mil homicídios por ano não cansam – só nos compadecemos pela suposta morte de Eliza Samúdio, a morte de Eloá Pimentel e pelo crime do casal Nardoni.

Antes que me esqueça: a polícia não pode matar inocentes... Só as mulheres grávidas!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O cristianismo e as Cruzadas

Grande artigo sobre o assunto AQUI

Listo aqui alguns pontos abordados:
• As Cruzadas, todas juntas, mataram menos de 200.000 pessoas. Isso equivale a pouco mais do que o islamismo matou em cada único ano de sua existência.
• Estima-se que 80.000.000 de indianos tenham perecido sob ataques muçulmanos (Negationism in India, Koenraad Elst, pág. 34). O historiador Will Durant afirma que "a conquista islâmica da Índia é provavelmente o episódio mais sangrento da história".
Até o Século XVIII os islâmicos nem sabiam o que foram as Cruzadas; hoje falam dela e a conhecem devido à forte ênfase que a propaganda anti-cristã gerou no Ocidente.
• Alguns, hoje, afirmam que o expansionismo nunca se deu pela Jihad, e que a única religião com uma história sangrenta é o cristianismo.
• Alguns muçulmanos afirmam, ainda, que o que Hitler fez com os judeus foi justo, mas nada que se compare ao que eles ainda farão com os mesmos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A busca pela Felicidade

A aprovação do Projeto de Emenda Constitucional de autoria do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF) que altera o texto do artigo 6o da Constituição Federal, acrescentando o termo "busca da felicidade" e o relacionando aos "direitos sociais", como matéria de análise acrescenta mais uma rasura à inchada constituição coletivista brasileira e tem uma motivação sub-reptícia, como veremos adiante.

Mas, sem querer, o ilustríssimo senador abriu espaço para discussões urgentes a serem feitas aqui no país dos "direitos". Não podemos negar que nos vem à mente a citação original da "busca pela felicidade": a Declaração de Independência Americana. Literatura filosófica da mais alta qualidade, este documento deve ser divulgado para que o povo brasileiro possa conhecer melhor a respeito do sistema federativo americano, sua organização e seus princípios.

A Declaração de Independência trata de princípios e motivações. Não é ela que "dá" os três direitos fundamentais e inalienáveis a que se refere: a vida, a liberdade e a busca da felicidade. São direitos que nascem com o Homem, são inerentes à existência humana.

Na Carta brasileira, de cunho coletivista, assim como nas resoluções da ONU, os direitos são cedidos pelo estado. Basta compararmos.

A Declaração da Independência dos EUA é clara:
“Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens...”

Reparem que os governos são instituídos para assegurar esses direitos, não para outorgá-los.

Já o Artigo 4º do Pacto Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da ONU diz:
“Os Estados Partes no presente Pacto reconhecem que, no gozo dos direitos outorgados pelo Estado,... o Estado pode submeter esses direitos somente àquelas limitações determinadas na forma da lei...”

Ou seja, aqueles direitos concedidos pelo estado só estão sujeitos às limitações determinadas na lei que o próprio estado cria. Se o estado cede os tais direitos ao cidadão, como um ente mágico e supra-humano, pode tirá-los também, basta alterar a lei para isso. (v. O Cisma)

E o nosso artigo 6o segue a mesma linha:
"São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”.

Os "direitos sociais", no Brasil, são proporcionados pelo estado e regidos por normas constitucionais. E como o direito de alguém pressupõe o dever de outrem, criamos o caminho para a carga tributária abusiva, assistencialismo, populismo e ficamos a um passo do totalitarismo. Ficamos à mercê de uma ação estatal que supra e quiçá mantenha esses direitos.

De acordo com os princípios individualistas dos EUA, os homens são dotados pelo Criador de direitos inalienáveis e o estado existe para assegurar esses direitos. A busca pela felicidade é um direito meramente negativo: impede que o Estado tome medidas arbitrárias que tornem infelizes as pessoas.

Já para o Brasil e para a ONU, os direitos são mais materialistas: os cidadãos têm "direito" à alimentação, moradia, à terra, ao emprego, etc. E quem os cede é a lei. Baita diferença.

A motivação escondida anteriormente citada é a respeito de que a tal busca pela felicidade remendada na constituição tupiniquim irá nortear decisões favoráveis às bandeiras esquerdistas como o casamento gay, a adoção gay, a legalização do aborto e das drogas.

Curioso como esse assunto vem à tona logo após as eleições americanas. A imprensa brasileira finalmente, depois de muito tempo, falou sobre o Tea Party atual. Falou mal, é certo, rotulou de "grupelho de extrema direita", etc. mas assumiu sua existência, o que já foi um grande avanço, em se tratando da imprensa brasileira.

A grande ironia disso tudo é que aproveitamos a carona do senador Buarque e lembramos que o Tea Party original foi um dos precedentes do uso do termo "busca pela felicidade" original.

Querem mais coincidências? Troque a "Coroa Britânica" por "estado brasileiro" no contexto da Revolução de 1776. Perceba que os fatores que desencadearam a revolta foram as absurdas e escorchantes taxas e impostos, as inúmeras leis restritivas e intoleráveis, o intervencionismo brutal de uma metrópole que aumentava impostos na colônia para sustentar seus gastos.

Semelhanças com o Brasil? Sim, mas só até aí.

Na época, não existia Gramsci, o povo americano era desbravador, empreendedor e tinha coragem. Guiados pelos princípios individualistas, aqueles bravos homens se rebelaram contra uma situação muito menos opressiva que vivemos atualmente.

Foram, em 8 anos de guerra, 50.000 mortos, exatamente o que se mata no Brasil por ano. Nossa carga tributária beira os 40% do PIB, trabalhamos praticamente meio ano para sustentar o estado, uma situação de semi-escravidão. Leis e mais leis são criadas a cada dia, restringindo cada vez mais a nossa parca liberdade. Tentativas e projetos de controle midiático, censura politicamente correta, perseguição ao cristianismo...

A colônia se rebelou contra a metrópole por menos do que sofremos hoje no Brasil. Já passou da hora de declararmos nossa verdadeira independência.



Vale a releitura do documento histórico:


Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América
No Congresso, 4 de julho de 1776


Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário um povo dissolver laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.

Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade. Na realidade, a prudência recomenda que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda experiência tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram. Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos-Guardas para sua futura segurança. Tal tem sido o sofrimento paciente destas colônias e tal agora a necessidade que as força a alterar os sistemas anteriores de governo. A história do atual Rei da Grã-Bretanha compõe-se de repetidos danos e usurpações, tendo todos por objetivo direto o estabelecimento da tirania absoluta sobre estes Estados. Para prová-lo, permitam-nos submeter os fatos a um cândido mundo.

Recusou assentimento a leis das mais salutares e necessárias ao bem público.

Proibiu aos governadores a promulgação de leis de importância imediata e urgente, a menos que a aplicação fosse suspensa até que se obtivesse o seu assentimento, e, uma vez suspensas, deixou inteiramente de dispensar-lhes atenção.

Recusou promulgar outras leis para o bem-estar de grande distritos de povo, a menos que abandonassem o direito à representação no Legislativo, direito inestimável para eles temível apenas para os tiranos,

Convocou os corpos legislativos a lugares não usuais, ser conforto e distantes dos locais em que se encontram os arquivos públicos, com o único fito de arrancar-lhes, pela fadiga o assentimento às medidas que lhe conviessem.

Dissolveu Casas de Representantes repetidamente porque: opunham com máscula firmeza às invasões dos direitos do povo.

Recusou por muito tempo, depois de tais dissoluções, fazer com que outros fossem eleitos; em virtude do que os poderes legislativos incapazes de aniquilação voltaram ao povo em geral para que os exercesse; ficando nesse ínterim o Estado exposto a todos os perigos de invasão externa ou convulsão interna.

Procurou impedir o povoamento destes estados, obstruindo para esse fim as leis de naturalização de estrangeiros, recusando promulgar outras que animassem as migrações para cá e complicando as condições para novas apropriações de terras.

Dificultou a administração da justiça pela recusa de assentimento a leis que estabeleciam poderes judiciários.

Tornou os juízes dependentes apenas da vontade dele para gozo do cargo e valor e pagamento dos respectivos salários.

Criou uma multidão de novos cargos e para eles enviou enxames de funcionários para perseguir o povo e devorar-nos a substância.

Manteve entre nós, em tempo de paz, exércitos permanentes sem o consentimento de nossos corpos legislativos.

Tentou tornar o militar independente do poder civil e a ele superior.

Combinou com outros sujeitar-nos a jurisdição estranha à nossa Constituição e não reconhecida por nossas leis, dando assentimento a seus atos de pretensa legislação:

por aquartelar grandes corpos de tropas entre nós;

por protegê-las por meio de julgamentos simulados, de punição por assassinatos que viessem a cometer contra os habitantes destes estados;

por fazer cessar nosso comércio com todas as partes do mundo;

pelo lançamento de taxas sem nosso consentimento;

por privar-nos, em muitos casos, dos benefícios do julgamento pelo júri;

por transportar-nos para além-mar para julgamento por pretensas ofensas;

por abolir o sistema livre de leis inglesas em província vizinha, aí estabelecendo governo arbitrário e ampliando-lhe os limites, de sorte a torná-lo, de imediato, exemplo e instrumento apropriado para a introdução do mesmo domínio absoluto nestas colônias;

por tirar-nos nossas cartas, abolindo nossas leis mais valiosas e alterando fundamentalmente a forma de nosso governo;

por suspender nossos corpos legislativos, declarando se investido do poder de legislar para nós em todos e quaisquer casos.

Abdicou do governo aqui por declarar-nos fora de sua proteção e movendo guerra contra nós.

Saqueou nossos mares, devastou nossas costas, incendiou nossas cidades e destruiu a vida de nosso povo.

Está, agora mesmo, transportando grandes exércitos de mercenários estrangeiros para completar a obra da morte, desolação e tirania, já iniciada em circunstâncias de crueldade e perfídia raramente igualadas nas idades mais bárbaras e totalmente indignas do chefe de uma nação civilizada.

Obrigou nossos concidadãos aprisionados em alto-mar a tomarem armas contra a própria pátria, para que se tornassem algozes dos amigos e irmãos ou para que caíssem por suas mãos.

Provocou insurreições internas entre nós e procurou trazer contra os habitantes das fronteiras os índios selvagens e impiedosos, cuja regra sabida de guerra é a destruição sem distinção de idade, sexo e condições.

Em cada fase dessas opressões solicitamos reparação nos termos mais humildes; responderam a nossas apenas com repetido agravo. Um príncipe cujo caráter se assinala deste modo por todos os atos capazes de definir tirano não está em condições de governar um povo livre. Tampouco deixamos de chamar a atenção de nossos irmãos britânicos. De tempos em tempos, os advertimos sobre as tentativas do Legislativo deles de estender sobre nós jurisdição insustentável. Lembramos a eles das circunstâncias de nossa migração e estabelecimento aqui. Apelamos para a justiça natural e para a magnanimidade, e os conjuramos, pelos laços de nosso parentesco comum, a repudiarem essas usurpações que interromperiam, inevitavelmente, nossas ligações e nossa correspondência. Permaneceram também surdos à voz da justiça e da consangüinidade. Temos, portanto, de aquiescer na necessidade de denunciar nossa separação e considerá-los, como consideramos o restante dos homens, inimigos na guerra e amigos na paz.

Nós, Por conseguinte, representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso Geral, apelando para o Juiz Supremo do mundo pela retidão de nossas intenções, em nome e por autoridade do bom povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas colônias unidas são e de direito têm de ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer vassalagem para com a Coroa Britânica, e que todo vínculo político entre elas e a Grã-Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido; e que, como Estados livres e independentes, têm inteiro poder para declarar guerra, concluir paz, contratar alianças, estabelecer comércio e praticar todos os atos e ações a que têm direito os estados independentes. E em apoio desta declaração, plenos de firme confiança na proteção da Divina Providência, empenhamos mutuamente nossas vidas, nossas fortunas e nossa sagrada honra.

John Hancock


New Hampshire
Josiah Bartlett
William Whipple
Matthew Thornton

Rhode Island
Step. Hopkins
William Ellery

Connecticut
Roger Sherman
Sam'el Huntington
Wm. Williams
Oliver Wolcott

New York
Wm. Floyd
Phil. Livingston
Frans. Lewis
Lewis Morris

New Jersey
Richd. Stockton
Jno. Witherspoon
Fras. Hopkinson
John Hart
Abra. Clark

Pensilvânia
Robt. Morris
Benjamin Rush
Benj. Frankllin
John Morton
Geo. Clymer
Jas. Smith
Geo. Taylor
James Wilson
George Ross

Massachusetts-Bay
Saml. Adams
John Adams
Robt. Treat Paine
Elbridge Gerry

Delaware
Caesar Rodney
Geo. Read
Tho. M'Kean

Maryland
Samuel Chase
Wm. Paca
Thos. Stone
Charles Carroll of Carrollton

Virgínia
George Wythe
Richard Henry Lee
Th. Jefferson
Benj. Harrison
Ths. Nelson, Jr.
Francis Lightfoot Lee
Carter Braxton

Carolina do Norte
Wm. Hooper
Joseph Hewes
John Penn

Carolina do Sul
Edward Rutledge
Thos. Heyward, Junr.
Thomas Lynch, Junr.
Arthur Middletown

Georgia
Button Gwinnett
Lyman Hall
George Walton




http://www.embaixada-americana.org.br/index.php?action=materia&id=645&submenu=106&itemmenu=110

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nós avisamos

O Ministério da Saúde publicou no dia 04/11/2010, no Diário Oficial da União, seção III, página 88, o Termo de Cooperação do Governo do Brasil com a Fundação Oswaldo Cruz para despenalizar o aborto.
O alvo do governo petista é legalizar o aborto até fevereiro de 2011. Veja abaixo a informação documentada:


ESPÉCIE: PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO TERMO DE COOPERAÇÃO
Nº. 137/2009
CONVENENTES: Celebram entre si a União Federal, através do
Ministério da Saúde - CNPJ nº. 00.530.493/0001-71, e FUNDACAO
OSWALDO CRUZ, Estado do RIO DE JANEIRO - CNPJ nº.
33.781.055/0001-35.
OBJETO: Prorrogar a vigência do Termo de Cooperação nº.
137/2009, destinado Estudo e Pesquisa - Despenalisar o Aborto no
Brasil, até 04/02/2011, a contar de seu vencimento.
PROCESSO: 25000.656836/2009-31.
VIGÊNCIA: Entrará em vigor a partir de sua assinatura até
04/ 02/ 2011.
DATA DE ASSINATURA: 29/09/2010.
SIGNATÁRIOS: ARIONALDO BOMFIM ROSENDO - C.P.F. nº.
182.782.991-53 - DIRETOR-EXECUTIVO DO FUNDO NACIONAL
DE SAÚDE/MS; PAULO ERNANI GADELHA VIEIRA -
C.P.F. nº. 422.312.997-04, PRESIDENTE , FUNDACAO OSWALDO
CRUZ.



http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=04/10/2010&jornal=3&pagina=88&totalArquivos=176

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O sítio politicamente incorreto

Por Percival Puggina



Quem pode assegurar que Tia Anastácia não fosse quilombola?

O poderoso Conselho Nacional de Educação (CNE) decidiu emitir uma notificação de censura ao livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, que seria distribuído à rede de ensino do país. A conselheira Nilma Lino Gomes leu a obra e viu nela preconceitos contra a África e racismo. Exigem, então, os conselheiros, que o texto venha precedido de uma reprovação de seus desalinhos ideológicos com a nova realidade nacional. Tenho certeza de que não faltará quem se habilite a produzir esse importante prefácio corretivo. Seja qual for a estupidez, sempre há quem se considere capaz.

Dei uma investigada no Sítio do Pica Pau Amarelo, uma lida no livro e venho em socorro do Conselho: Caçadas de Pedrinho é politicamente incorreto de capa a capa! O sítio inteiro, aliás, está a exigir cuidadosa inspeção do Ministério Público Federal. Em primeiro lugar porque, há muito tempo, era para estar desapropriado (atenção, Incra!). Que negócio é esse? Uma propriedade rural com utilidade apenas ... literária? Péssimo exemplo para estar sendo apresentado à uma juventude que se quer cidadã e comprometida com as causas sociais.

Tem mais, conselheira Nilma. Cadê a certidão de propriedade do sítio? Alguém já a viu? E não me venha o branquela do "seu" Monteiro Lobato com uma simples trintenária julgando que seja suficiente. Não no Brasil moderno! Quem pode assegurar que Tia Anastácia não fosse quilombola? Detentora dos direitos culturais históricos protegidos pelos artigos 215 e 216 da Constituição Federal? Ou dos muito prováveis direitos de posse mencionados no artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Hum? É admissível que uma republicação de Caçadas de Pedrinho, em tempos de Lula e Dilma, deixe de mencionar tais avanços da sociedade brasileira?

Na pesquisa que fiz, encontrei uma foto da negra Anastácia, datada de 1913 (está disponível na Wikipedia). Era magra, de meia idade. Na imagem, aparece tendo ao colo o menino Guilherme, filho de Monteiro Lobato. O autor, reiteradas vezes, admitiu publicamente, que essa Anastácia, essa pobre e infeliz Anastácia, havia inspirado a criação da personagem Tia Anastácia! Basta fazer as contas para perceber que a desventurada senhora foi, ela mesma, escrava. Fugida ou liberta, não importa. E acabou, mais uma vez, sendo explorada pelo patrão branco que promoveu o uso gratuito de seus evidentes direitos de imagem. Pode o Conselho Nacional de Educação silenciar sobre tal iniquidade? Referendar obra que escarnece valores tão significativos? Anota essa outra aí, conselheira Nilma.

Quer mais, o CNE? Debruce-se sobre o personagem Visconde de Sabugosa. Pondere, leitor. O visconde é um personagem da nobreza. Encarna saber e coragem física. Tantas vezes morresse, tantas vezes era ressuscitado com a simples troca do sabugo que compunha seu corpo. É ou não uma exaltação simbólica da elite nacional e de sua perpetuação através dos tempos? Pode haver algo mais antidemocrático e elitista do que um imortal representante da nobreza, além de tudo apresentado como encarnação da sabedoria e do destemor? Eu, hein! E para finalizar: cadê a autorização do Ibama para a Caçada do Pedrinho?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Polícia Petista

O aparelhamento das polícias, que detém o monopólio do uso da força na sociedade brasileira, restritiva quanto à legítima defesa, é o último passo para a tomada total do poder pelo Foro de São Paulo.

Começou por volta de 1979, com o advento do PT que, com a Anistia, agregou os grupos marxistas que estavam na escuridão. Após a queda do Muro de Berlim e implosão da URSS, passaram a adotar as estratégias de ocipação dos espaços de Antonio Gramsci.

Da universidade aos bancos escolares foi um passo, simultaneamente à ocupação dos meios religiosos através da CNBB e a teologia da libertação. Então as redações já estavam dominadas. Sem falar nos meios culturais e pseudo-culturais. Com as ONGs o cenário estava quase completo.

Faltava o mais difícil: o aparelhamento das forças de segurança do estado. Tal feito só foi possível com a conquista do poder através dos meios democráticos.

No poder, bastou aguardar a reserva dos militares mais antigos, enquanto se sucateava a estrutura dos mais novos e, ao mesmo tempo, ingressavam novos doutrinados em suas fileiras.

Nas polícias militares estaduais a estratégia é mais difícil, por não estarem diretamente subordinadas ao governo central, mas não podemos esquecer que, desde o fim do regime militar, as instituições militares vêm sendo difamadas e demonizadas pelos meios culturais. Junte essa falta de reconhecimento oficial aos baixos salários e à adulação do lumpenproletariado através de políticas de direitos humanos que temos hoje as polícias, se não em seu âmago doutrinadas, mas legalmente atadas.

Com as polícias civis estaduais e a federal foi mais fácil. Bastou acrescentar à todos os fatores anteriormente citados (sucateamento, baixos salários, desmoralização e impunidade) a infiltração sindical, habilmente conduzida e - golpe de mestre - a súbita valorização da Polícia Federal durante um governo socialista.

Pronto, os odiadores, passaram a ser protetores e os socialistas fabianos (PSDB) ficaram com a pecha de "direita que não gosta dos funcionários públicos".

Se alguém duvida do atual estado de coisas, que entre nas comunidades da Polícia Civil de SP e da Polícia Federal no orkut e vejam com seus próprios olhos. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=182289 http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=210429

Ou vejam a PF invadindo propriedades sem mandado judicial na Reserva Raposa Serra do Sol. http://www.youtube.com/watch?v=XpYsvQnfAFY

Ou vejam o "recado" da PC-SP na ocasião da agressão ao candidato social-democrata José Serra. http://yfrog.com/5znu3ej

Por fim (e simultaneamente), dos dez juízes do Supremo Tribunal Federal, sete são indicados pelo presidente signatário do Foro de São Paulo, amigo de Ahmadinejad, Chávez e parceiro de todas as ditaduras do mundo. Se no Supremo está assim, o que diremos da OAB, do Ministério Público, das Corregedorias e da Advocacia Geral da União?

A Farsa da Quitação da Dívida Externa

Por Flávio Morgenstern 2/08/2010

As observações de Bastiat não apenas permanecem atuais, como são capazes de explicar fatores ocultos ainda desconhecidos do grande público nos trâmites econômicos, muitas vezes de proporções abissais.

Bastiat, em sua obra “O que se vê e o que não se vê”, define corretamente que há mais de um personagem em uma transação econômica: aquele que paga, aquele que recebe e aquele que poderia ter recebido. O último é a peça fundamental no entendimento de questões econômicas. É aquele sujeito economicamente ativo que deixa de lucrar por força de o pagador escolher fazer outra compra. O exemplo de Bastiat trata da destruição de um bem, sendo que sua restituição não constitui lucro para seu dono – e, por conseguinte, para a sociedade. Como resultado geral, o pagador perde um bem, sem ganhar nenhum outro que valha o mesmo. Seria o mesmo que perder o próprio dinheiro.

Mas, quando se perde dinheiro, a perda não é clara e nítida ao perdedor? Na verdade, pode ser aí que reside o maior engano – e o maior perigo – do nosso sistema: gastamos um caudal de dinheiro antes mesmo de vê-lo, de pegá-lo, de termos um contato com ele que nos lembre, o tempo todo, que ele é nosso. Some-se a isso uma cultura que trata o Estado como aquele que deve ser o provedor de tudo (sem nunca perguntar o que não se vê: quanto isso custará?) e a falta de questionamento sobre o funcionamento dos impostos (que, afinal, é um dinheiro gasto por imposição), também devido à complexidade de cálculo, e temos a mais formidável máquina de destruição de riqueza já criada.

Um exemplo recente foi a suposta quitação da dívida externa brasileira com o FMI. Ao citar uma sigla que causa arrepios até em brasileiros cultos (que nem por isso são versados no “economês”), foi fácil para o governo pintar-se em tons de competência que beiram a mágica, ao passo que, na verdade, praticava uma destruição prejudicial a todos os brasileiros, que não viram seu dinheiro ser vaporizado.

A quitação da dívida externa, que atemoriza os brasileiros desde a época desenvolvimentista, era uma “promessa” governista de seus tempos de passeatas anti-FMI. Para tal, aumentou sobremaneira a dívida interna: em 2005, o governo vira devedor do mercado financeiro em US$12,4 bilhões – valor bem próximo aos US$15,5 bilhões que pagou ao FMI. Com isso, a balança comercial brasileira passa de uma situação deficitária para uma superavitária: do déficit de US$ 33,4 bilhões em 1998, para o superávit de US$ 13,5 bilhões, em 2006. A dívida externa, então, não foi “quitada” (afinal, qualquer dólar que um brasileiro fique devendo para um site de compras estrangeiro é computado na “dívida externa”), e sim passamos a uma situação de superávit. Contudo, trocou-se, na prática, uma dívida com juros de 4% ao ano por outra, com o mercado interno, com juros entre 8% e 12,75% – o Tesouro continua a pagar juros acima de 13% da dívida interna.

Essa troca, em microeconomia, nunca seria feita – nem mesmo o trabalhador menos instruído em educação financeira aumentaria de bom grado os juros de sua dívida. Porém, como se trata de grandezas macroeconômicas, e o governo pôde se ver livre de palavras como “dívida externa” e “FMI”, a ação foi aplaudida, enquanto o partido situacionista era saudado como salvador da situação econômica do Brasil – e toda a oposição era demonizada homogeneamente como uma oligarquia que nunca tinha feito nada pelo bem do brasileiro em todos os outros governos.

Tal e qual um sindicato de funcionários públicos, que pressionam uma autoridade política por fins econômicos, a motivação aqui também foi eleitoreira, e não financeira – faz mais sentido pagar também do seu próprio bolso uma dívida que pode atingir 12,75% de juros ao invés de uma de 4%, desde que seu partido permaneça no poder – o que também inclui salários oriundos diretamente da máquina estatal, que serão superiores em bem mais de 12,75% aos salários que poderiam obter da iniciativa privada.

Este processo de crescimento exponencial da dívida interna já vinha sendo produzido desde antes da era FHC. Se em janeiro de 1995 a dívida interna era de 62 bilhões, em janeiro de 2003, quando Lula foi empossado, a dívida estava em R$ 687 bilhões. Com Lula, ela atinge R$ 1,6 trilhão em dezembro de 2008 (ou R$ 1,9 trilhão, se computados os títulos em poder do Banco Central e as dívidas das estatais) – aumento de 60% em três anos. Este é o custo da ação governamental de “quitação” (ou balanceamento) da dívida externa. Pode parecer um custo por demais elevado – porém, o valor eleitoreiro de quitar uma dívida que é anátema de décadas do Brasil é incalculável.

Para um panorama mais abrangente, os gastos do governo até 2008 com juros e amortizações da dívida pública foram de 30,57% do orçamento (R$ 282 bilhões). Se calcularmos os recursos emitidos para o refinanciamento das dívidas este percentual sobe para 47%. E estes 17% de diferença do orçamento governamental escondem uma verdadeira batata quente que é passada pelas mãos de governante a governante há decênios: o refinanciamento da dívida significa, como acontece com toda dívida em prestações que não foi paga, renovar as parcelas vencidas com novos prazos – e, naturalmente, com novos juros.

Na prática, isso é jogar a bomba para o próximo governo pagar – um custo de ação alto para o orçamento (dinheiro público tratado aqui como dinheiro de ninguém), mas duplamente vantajoso, em termos políticos: além de se livrar, no presente, da problemática, o próximo governo, possivelmente oposicionista, terá de arcar com dívidas maiores, fazer ajustes fiscais ortodoxos, cortar benefícios que geram impopularidade em uma parcela grande do eleitorado e ter menos dinheiro em caixa para gastar do que o governo anterior, que criou essas dívidas. Como um governo em crise parece incompetente, a população, que não analisou friamente as causas da austeridade governista, ficará com uma saudosa sensação de que o governo anterior (que gerou a própria crise com gastos esdrúxulos) era melhor, pois “quitava dívidas” e gastava mais com o povo. O governo não apenas garante que se livrará, a curto prazo, de uma bomba relógio financeira: ele garante que seu nome vai ficar na história como o último governo antes de uma crise. (A Grécia sofre agora por isso, assim como, em proporções menores, a cidade de São Paulo, após gestões seguidas de arroubos fiscais de Maluf, Pitta e Marta Suplicy.)

Outra forma de torturar os números até que eles confessem uma verdade estatística que eles não possuem é esconder uma das variáveis da equação para poder inverter o sinal desfavorável em favorável. O custo de escolha da ação governamental, então, parece ter sido melhor do que o de outros governos – quando na verdade não o foi. Por exemplo, o governo petista aponta que a dívida interna correspondeu, em meados de maio de 2010, a 42% do PIB (a relação dívida/PIB é a forma mais correta de análise desses dados), enquanto no governo FHC este patamar atingiu um pico de 56% em 1998. Ou seja, o que vale não é o valor da dívida em si, mas sim o seu percentual em relação ao PIB. Além de se esquivar das quatro crises internacionais seqüenciadas que o governo FHC enfrentou (não sem merecer críticas), esta fração ignora a retração do PIB no governo Lula – ademais, a dívida pública fica alta para fazer reservas, mas isso na verdade aumenta muito a dívida bruta, que é o que importa e não aparece nos gráficos. Se o PIB cai, contudo, a dívida aumenta, já que neste cenário é necessário aumentar os juros, aumentando ainda mais a dívida até que o governo resolva diminuir as despesas – cortar na carne, impopularmente. Com o orçamento engessadíssimo, esta manobra é meio abafada, já que cada imposto precisa ir para um lugar específico, conforme a Constituição – por isso também se cria tantas “contribuições”.

O próprio crescimento do PIB merece atenção especial: já em 2004, no segundo ano sob égide do governo Lula, o país cresceu 4,9% – valor mais alto do que o melhor período tucano (4,4%, em 2000). Aqui, além de fingir desconhecer as crises que o governo FHC enfrentou (México em 1995, tigres asiáticos em 1997, Rússia em 1998 e o terror islâmico em 2001), faz-se uma manobra inversa do que a relação do PIB com a dívida: esconde-se o crescimento mundial e fica-se só com o PIB. Enquanto o mundo crescia a 2,9%, o Brasil patinava em 0,6 em 2003, graças aos temores do mercado em relação ao próprio projeto petista.

Já em 2005 o mundo crescia a 4,3%, e estávamos novamente bem abaixo: 2,3% (dados do Ipeadata, IBGE, Banco Mundial e FMI). Comparado ao crescimento mundial, o crescimento petista, desde 1961, só fica acima da desastrosa gestão Collor (desempenho médio negativo de -57,8%).

Também é o mesmo princípio que rege o câmbio do Real. Com o câmbio apreciado, a inflação fica mais lenta (as metas de inflação deixaram de assustar a população desde o Plano Real), e com os preços dos produtos importados abaixando desde então (só segurados por impostos altíssimos), os brasileiros passam a consumir produtos que nunca puderam ter, sobretudo bens de consumo duráveis, como eletroeletrônicos. Também as transações internacionais se tornam favoráveis ao consumidor médio: pode-se viajar mais e as dívidas e juros em dólar se tornam mais baratas (estranhamente, o governo trocou sua dívida em dólares por uma dívida em reais atrelada à taxa de juros, o que, novamente, significou mais gastos que não se vê, pautados num nacionalismo que apenas parece nos tirar das guerras do mercado americano).

O preço disso tudo é um pouco menos visível, e geralmente apenas sentido em longo prazo (novamente, talvez durante um governo oposicionista, dentro de alguns anos). As exportações já começaram a sentir este peso – a demanda externa ficou estancada, o que fez com que o governo aplicasse o complexo swap cambial reverso para tentar amenizar a situação do fluxo de recursos em 29 de setembro de 2008, no auge da crise americana. O baixo crescimento brasileiro deve-se ao fato de ter se escorado na demanda externa, há décadas maior do que as importações – e, para manter o crescimento, agora depende da expansão da demanda interna.

Mais uma vez, a escolha desastrosa do governo esconde-se em uma relação que não é vista: o efeito contrário da apreciação cambial sobre empregos e a produção coincide com o pico da demanda interna – com o aumento da demanda, o câmbio não parece “culpado” pela retração, já que outras forças empurram a economia. Porém, o consumo que aumenta é o de bens duráveis, que menos empregam trabalho local e que mais têm tecnologia automatizada – destruindo alguns empregos num médio prazo. Por fim, as atividades comercializáveis também perdem investimentos, comprometendo as próprias tecnologias que facilitou em um primeiro momento. Mas, com fácil certeza, os efeitos nocivos desta ação, o custo de oportunidade oculto da escolha do governo, só serão sentidos quando ninguém mais se lembrará de culpar as autoridades atuais.

Com isso, expõe-se algumas escolhas econômicas discutíveis, com custos que, como nos dizia Bastiat, não são vistos – e, piores do que a destruição de um bem, são relações de destruição de dinheiro macroeconômicas e governamentais – ou seja, além de envolverem quantias gigantescas, tornam-se, através de impostos, obrigatórias para toda a população destruir a sua riqueza.

Ignorância x votos petistas


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Comparação governos FHC x Lulla

Acesso à Rede de água

O percentual de domicílios com acesso à rede de água potável encanada, condição praticamente básica à dignidade humana nos dias atuais, cresceu de forma muito mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 42,09% em número absoluto ou 4,49% ao ano

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 9,33% em proporção do total ou 1,12% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 19,22% em número absoluto ou 3,58% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 4,02% em proporção do total ou 0,57% ao ano

Acesso à Rede de esgoto

A quantidade de domicílios com acesso à rede de escoamento de esgoto, critério essencial para a qualidade de vida da população, cresceu de forma mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 55,16% em número absoluto ou 5,65% ao ano

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 19,23% em proporção do total ou 2,22% ao ano

De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 29,52% em número absoluto ou 5,31% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 14,62% em proporção do total ou 1,97% ao ano

Acesso à Energia elétrica

O percentual de domicílios com acesso à rede elétrica, outro critério essencial para a obtenção de um bom nível de qualidade de vida, cresceu muito mais rápido durante o governo anterior que no governo atual.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 7,44% ou 0,90% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 2,48% ou 0,35% ao ano

Porcentagem de Domicílios com geladeira

O refrigerador tornou-se item essencial para a família. Mesmo assim, ainda existem domicílios que não possuem este eletrodoméstico. A proporção de domicílios com geladeira cresceu muito mais rápido durante o governo Fernando Henrique que no governo posterior.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 20,75% ou 2,39% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 8,30% ou 1,15% ao ano

Porcentagem de Domicílios com televisão

Aparelho televisor, mesmo não sendo essencial à sobrevivência, é de grande importância para o tempo de lazer da população, influenciando assim a qualidade de vida. Acesso à televisão cresceu mais rápido no governo anterior que no governo atual, apesar da às vezes dramática diminuição nos preços.

Fontes: Dados oficiais do IBGE, Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 18,73% ou 2,17% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 6,66% ou 1,30% ao ano

Preços de TVs despencaram no governo Lula

Porcentagem de Domicílios com telefone

O telefone tornou-se um item essencial à qualidade de vida do cidadão. Antes considerado um bem de difícil acesso, após a privatização do setor sua disponibilidade cresceu vertiginosamente. A tabela abaixo resume os dados de crescimento no acesso a linhas telefônicas nos últimos governos.

Fonte: Dados oficiais do IBGE

De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 224,21% ou 15,84% ao ano

De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 37,82% ou 4,69% ao ano

Mortalidade infantil

A alta mortalidade infantil era um dos problemas mais trágicos do Brasil. Felizmente, a estabilidade e o desenvolvimento tem permitido uma queda progressiva no número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade. A queda neste número foi, no entanto, muito mais pronunciada durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.

Fontes: Dados oficiais do DataSUS, Portal ODM

De 1997 a 2002 (FHC) caiu 21,94% ou 4,83% ao ano

De 2002 a 2010 (Lula) caiu 20,16% ou 2,78% ao ano

Taxa de pobreza

A taxa de extrema pobreza indica, segundo o IPEA, o ‘percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza (ou indigência, ou miséria). A linha de extrema pobreza aqui considerada é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.’ Já a taxa de pobreza indica, também segundo o IPEA, o ‘ Percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza. A linha de pobreza aqui considerada é o dobro da linha de extrema pobreza.’

Fonte: Dados oficiais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,28%, com uma variação de -30,98%.

De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,71%, com uma variação de -47,96%.

De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de pobreza caiu um total de 8,58%, com uma variação de -19,96%.

De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de pobreza caiu um total de 12,98%, com uma variação de -37,73%.

Taxa de crescimento econômico:

Fontes: Dados oficiais do Banco Central do Brasil, Dados oficiais do Fundo Monetário Internacional

Crescimento mundial durante governo FHC: 24,27% ou 2,75% ao ano

Crescimento mundial durante governo Lula: 74,46% ou 8,27% ao ano

Crescimento do Brasil no governo FHC: 19,74% ou 2,28% ao ano ou 82,77% da média mundial

Crescimento do Brasil no governo Lula: 27,66% ou 3,55% ao ano ou 42,91% da média mundial

Durante o governo Lula, o Brasil cresceu muito menos que o resto do mundo

Durante o governo FHC, o Brasil cresceu apenas um pouco abaixo da taxa média do resto do mundo

Crescimento no governo Collor/Itamar: 6,75% ou 1,31% ao ano

Evolução no governo FHC em relação à média anterior: 73,33%

Evolução no governo Lula em relação à média anterior: 55,88%

Mesmo havendo maior crescimento absoluto no governo Lula, a TAXA anual média de crescimento da economia CRESCEU muito mais no governo FHC que no governo Lula

Nível de desemprego:

Fontes: Dados oficiais do IBGE até 2002, Dados oficiais do IBGE pós 2002

Final do governo FHC (dez/2002): 6,17%

Final do governo Lula (set/2010): 6,9%

Há uma descontinuidade nos dados, o que impede uma comparação direta

A principal mudança é a alteração da idade mínima de 15 para 10 anos

Definição anterior de desocupado: População Desocupada – aquelas pessoas que não tinham trabalho, num determinado período de referência, mas estavam dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomaram alguma providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.)

Definição atual de desocupado: São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Onda de perseguições políticas em Cuba

Desde 31 de Outubro está em curso uma nova onda de repressão, perseguição e prisões em Cuba. Tal notícia não consta nos grandes periódicos brasileiros, afinados com o maisnstream lulo-petista e veio à tona somente pelos informes de cubanos pelo twitter via celular, entre eles, de Yoani Sanchez.

Reina Tamayo, mãe do oposicionista Orlando Zapata Tamayo, assassinado pelo regime comunista de Fidel Castro, foi presa pela polícia política e teve o celular e outros pertences apreendidos. Orlando Zapata Tamayo tornou-se conhecido por não resistir às privações e torturas do regime cubano devido a seus crimes de opinião. Na ocasião de sua morte, Lulla da Silva visitava Cuba e o comparou a um preso comum, rindo e zombando, junto com Raul Castro.

São, segundo os informes de Yoani Sanchez e Luiz Felipe Alambradas, 32 detidos até agora e outros desaparecidos, além do sinal de celular cortado e apreensões de diversos aparelhos, única forma de comunicação dos cubanos com o mundo. Três filhos e três noras de Reina Tamayo também foram presos.

Em seus relatos pelo twitter, Sanchez informa números de telefones para a averiguação do que está ocorrendo e, em seus desabafos, como gritos no escuro, expõe ao mundo o imenso terror socialista:

Me llama una amiga de #reinaozt para decirme que ella esta detenida junto a otras personas

Luis Felipe @alambradas cuenta lo ocurrido
(Áudio AQUI)

@reinaozt muy lastimada, le quitaron la cartera con el movil, todavia varios detenidos trasladados para Holguin

Me encantaria dar buenas noticias pero no las hay: Ricardo Medina detenido, su esposa @kubasepia lo busca


Essa é realidade cotidiana dos países membros do Foro de São Paulo, parceiros de Lulla da Silva e Dilma "Stela" Rousseff, considerando que Alejandro Peña Esclusa ainda está preso - um entre tantos presos e expropriados por delitos de opinião nos países socialistas, únicos lugares do mundo onde há essa excrescência chamada "polícia política".

Começou mal

1. Prefeito de Borebi (SP) é vítima de petistas e está na UTI

2. Site do Serra é hackeado

3. Mino Carta começa a guerra contra a Igreja Católica

4. Equipe do CQC é espancada por seguranças do PT

Crise ou oportunidade?

É imprescindível que atentemos ao fato que o PSDB não vai se tornar centro-direita nem se aliar ao DEM e, definitivamente, Aécio não é o nome de uma oposição ideológica real, nem se encontra no PSDB a força de equilíbrio para uma disputa de idéias e projetos. O PSDB assumiu ser Lulla um intocável, acatou a falácia do PT sobre as privatizações e não se opôs abertamente ao lulo-petismo.

Essa força de equilíbrio existe e teve, nestas eleições, a oportunidade de se tornar visível. Alguns exemplos podem ser percebidos pelas atuações de Ricardo Salles, Paes de Lira, Kátia Abreu, Bolsonaro, Augusto Heleno, Índio da Costa, CNBB-Sul, o grande "corredor de prosperidade" surgido no mapa da apuração, onde a elite do Brasil, representada pelos estados com maior nível de educação, recusou a proposta populista e bolivariana.

O Foro de São Paulo, finalmente, foi escancarado e assumido (pelas esquerdas e pela imprensa) perante a sociedade. As ligações PT-FARC são indiscutíveis, pela primeira vez em 20 anos! Sem falar na aprovação do aborto, no apoio às ditaduras mundiais, no total controle estatal, na corrupção, aparelhamento, censura...

Só a divulgação massiva - fato inédito - dessas verdades já basta para tornar essas eleições vitoriosas para a oposição ideológica verdadeira.

O que está em curso, no âmbito partidário, é uma grande mudança para breve, onde o DEM se fundirá ou incorporará ao PMDB. Até que essa questão seja resolvida, estamos de mãos atadas, no sentido político-partidário. Melhor seria esperar para ver qual o desfecho e qual linha oposicionista surgirá desse novo rearranjo.

Urge então que mantenhamos essa pauta ativa, seja por meio de blogs, nas redes sociais, nas conversas com familiares e amigos, nas escolas, universidades e igrejas. Tão necessário quanto buscarmos reverter a desinformação e a doutrinação gramscista é ficarmos de olhos abertos, pois os desmandos e a roubalheira vão continuar, basta ver a Zé Dirceu já pondo as manguinhas pra fora. Manter viva a campanha contra o aborto, imprimir panfletos contando a verdadeira história da esquerda, a verdade sobre os "anos de chumbo", fazer vídeos e publicá-los, realizar protestos (Peña Esclusa ainda está preso, há atualmente uma onda de prisões e perseguições em Cuba, prenderam a mãe de Orlando Zapata Tamayo!! etc...), tudo isso deve continuar e se intensificar.

Crise é oportunidade. Vamos à luta!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quadro pós-eleitoral: Luiz Inácio pariu um monstro

As teses apocalípticas estão perigosamente equivocadas quanto ao método, conquanto razoáveis no mérito.
Por Leonardo Faccioni


Neste 31 de outubro de 2010, dia das bruxas e véspera de Todos os Santos, Dilma Rousseff venceu a eleição para a Presidência da República Federativa do Brasil. O passado e o pensamento (ou não-pensamento, difícil classificar) desta personagem inventada por Luiz Inácio “Lula” da Silva dispensam apresentações ao público que visita este espaço. É uma mulher de mente perturbada, feito patente de sua gramática caótica e agressividade obsessiva.

É preciso, contudo, desmitificar os dias vindouros. Quem espera um governo imediata e abertamente totalitário interferindo com violência no cotidiano nacional está no século errado. Não se faz mais terror com tanques, mas com ciência e método – um processo ainda incompreensível aos formadores de opinião, que não leram seus teóricos fundamentais alojados entre o pensamento da Escola de Frankfurt e o do pioneiro italiano Antonio Gramsci.

Imaginar tropas nas ruas e fechamento do Congresso é uma tolice que em breve será desmoralizada. Sequer haverá mudanças constitucionais substantivas, porque o Brasil ainda é mais institucionalizado do que Bolívia, Venezuela e Equador. Por que se desgastar quando a nomeação dos legisladores e dos intérpretes dos textos fundamentais está nas próprias mãos e o emaranhado trabalhista e tributário fazem de todos réus face à Receita Federal e à discricionariedade do Ministéiro Público?

Mais eficientes ainda são os militantes nas cátedras e redações. O recurso ao clássico e dissimuladíssimo assassinato político por uma bala na cabeça durante a noite escura, qual feito com Celso Daniel, não passa de uma eventualidade. Há dois mil anos se sabe que o sangue é semente de mártires. O poder joga, hoje, com o assassinato moral, a desmoralização do adversário pelo silêncio ensurdecedor do contraditório indesejado e sua substituição pelas discussões internas d’O Partido. O debate que conta passa a ser o da esquerda contra a esquerda, em círculos seguidamente mais restritos.

As boas intenções com as quais se sufocará a liberdade - explorando paulatinamente as divisões internas nas quais o Estado não parecerá intervir e recorrendo a movimentos supostamente espontâneos da sociedade - serão dignas de um Nobel da Paz. Nada se dará de forma escancarada, como se guerrilheiros descessem de Sierra Maestra e dominassem o palácio do governo. Aquela foi a pré-história da política contemporânea.

Tomemos alguns objetos para estudo: não tenho dúvidas de que haverá grande pressão sobre a Igreja Católica após os acontecimentos desta campanha. O PT foi acuado onde menos esperava e está sedento por vingança. Mas a disputa será movimentada desde o próprio clero, pelos tentáculos que há quarenta anos vieram plantados por movimentos socialistas ancestrais do Partido-Estado. Através da divisão exigir-se-ão cabeças de bispos em bandejas e presenciaremos interferência pesada sobre os setores rebeldes da CNBB. Teremos a institucionalização de uma Igreja Católica Apostólica Brasileira, na qual o Papa virá ouvido, mas não escutado. Esta Igreja não terá estatutos, não será anunciado o cisma e a notícia sequer chegará ao Vaticano, menos ainda aos fiéis, mas, na prática, a barca de Pedro estará partida.

No quesito liberdade de expressão e informação, o valor de mercado da Rede Record tende a aumentar e seu modelo será seguido por outras. Projetos de controle da imprensa em nome dos "direitos humanos" retomam fôlego e o patrocínio estatal de focos de guerrilha na comunicação (atentem a expressões simpáticas como “mídia comunitária”) será intensificado. A verdade seguirá perdendo espaço para a guerra de versões e a noção de fato sumirá dos cursos de doutrinação em jornalismo, cuja obrigatoriedade tende a ser restabelecida.

Quanto à diplomacia, neste momento regozijam-se ditadores de todo o mundo: o maior país do hemisfério sul continuará servindo como corredor livre ao tráfico das drogas produzidas na Colômbia e na Bolívia e albergando as bases de operação do único cartel internacional sobrevivente, ora monopolista e jamais mencionado em produções hollywoodianas: as FARC.

Em matéria interna, a consolidação do neocoronelismo sobre regiões inteiras do Brasil parece-me o fator determinante. Clãs familiares como o dos Sarney, que decaíram com a institucionalização promovida durante o governo do social-democrata Fernando Henrique Cardoso, agora possuirão meios materiais praticamente inesgotáveis de dominação sobre a população eleitora. Basta que se mantenham úteis ao projeto petista, sob quem não há poder compartilhado, mas gerência subordinada.

No mais político dos aspectos, saímo-nos como um país carregado de ódio e de incompreensão quanto aos princípios da convivência democrática e da administração pública - incompreensão esta alimentada pelo atual presidente e futuro Condestável do Reino, o Sr. Luiz Inácio I. É curioso que os maiores gastos em publicidade oficial da história republicana sejam empreendidos por um governo que abalou fortemente a noção de nacionalidade brasileira.

A fins práticos, os cinquenta mil homicídios anuais prometem aumentar. Não é profecia, mas tendência estatística. A caminhada da esquerda para a esquerda, seja ela mais lenta ou mais célere, é sempre a estrada para a barbárie. Caracas não se fez cidade mais violenta das Américas por acaso. Sob tais condições, cada vida humana torna-se ainda menos relevante.

A oposição venceu em estados importantes, mas a incapacidade de superar uma candidatura tão precária quanto a de Rousseff, incapacidade devida inteiramente à cobardia que acompanhou a minoria legislativa durante todo o governo Luiz Inácio, informa que uma oposição institucional não é o caminho.

Está na hora de partirmos para a oposição civil organizada, que precisa começar JÁ. Oposição nos moldes do Tea Party americano e do Hazte Oir espanhol. Confiram o exemplo clicando aqui e assistindo ao vídeo. Seria o caso de montar piquetes como aquele em frente à casa da presidente eleita. Seria o caso de chamar milhares de cristãos à posse desta soberba ladra e abortista e bradar – com toda a razão que nos confere a verdade – “Assassina!” a cada volta da comitiva presidencial.

O quadro pós-eleitoral que se desenha é difícil, mas o Partido dos Tiranos não conquistou todo o poder que desejava. Tentará comprá-lo, e não lhe faltarão recursos para tanto. Nossa consciência é uma arma com a qual o Novo Regime não conta. Passemos a usá-la, AGORA.

Que Deus tenha piedade de nós.

Christe, eleison!

Kyrie, eleison!


DAQUI