terça-feira, 16 de setembro de 2008

Como David e Jonatas derrotaram o estado-Golias


No Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) 2007, os alunos brasileiros obtiveram a 53ª colocação em matemática (entre 57 países), a 48ª posição em leitura (entre 56) e em 52º lugar em ciências. De acordo com a lista, o Brasil fica à frente apenas da Colômbia, Tunísia, Azerbaijão, Catar e Quirguistão.

O abismo educacional, moral, a falta de valores familiares e a doutrinação marxista massiva fazem do sistema educacional brasileiro um dos piores do mundo.



Uma pesquisa recente Publicada na Revista Veja, de 20 de agosto de 2008, revelou que 78% dos professores consideram que a principal missão da escola é “formar cidadãos”, enquanto apenas 8% assinalam “ensinar as matérias”. 80% dos professores consideram que seu discurso é politicamente engajado e apenas 20% o consideraram politicamente neutro. Engajamento político significa, nesse caso, admirar, em primeiro lugar, Paulo Freire (29% dos professores), seguido por Karl Marx (10%). Significa também que 86% dos professores têm conceito positivo sobre Che Guevara e nenhum declara ter conceito negativo. Lênin foi positivamente avaliado por 65%, enquanto sua avaliação negativa foi de apenas 9%.

Nesse contexto, os pais dos meninos passaram a educar seus filhos em casa até que um conhecido da família os dedurou para o Conselho Tutelar.

Os garotos, de 13 e 14 anos, que haviam sido aprovados como treineiros numa faculdade de direito, aprendem em casa retórica, dialética e gramática, aritmética, geometria, astronomia, música e duas línguas estrangeiras – inglês e hebraico. Ao todo, estudam em média seis horas por dia. Durante seu tempo livre, brincam e têm amigos, como qualquer criança.

O governo brasileiro então entrou com ação criminal contra o casal, por "abandono intelectual", ameaçando-os com multa, prisão e perda da guarda dos filhos.

De modo a comprovar o suposto abandono intelectual cometido por seus pais, que não os matricularam em uma escola pública, um delito gravíssimo na visão do coletivismo brasileiro, o governo os obrigou a realizarem uma prova especialmente elaborada para esse fim.

Com menos de uma semana de antecedência, a "justiça" ainda os avisou que acrescentaria as seguintes matérias no exame: português, inglês, arte e educação física, inclusive questões sobre a história do handebol, basquete, futebol e outros esportes.

O exame foi dificílimo, ardilosamente planejado, com questões que muitos adultos não saberiam responder. Professores do ensino estatal admitiram que não conseguiriam fazer seus alunos de idades equivalentes passarem na tal prova.

Foram quatro extenuantes dias de provas, das 7:30hs às 11hs, onde os dois meninos tiveram que lidar com a extrema pressão de passar nos testes sob pena de seus pais serem presos.



David alcançou 68% e Jonatas 65% e, apesar de não haver um veredito do governo sobre as notas, mesmo considerando a média 6 nas escolas brasileiras, esses dois meninos de 13 e 14 anos podem ser considerados verdadeiros heróis, que lutaram sozinhos contra um estado gigante, opressor, controlador, coletivista e criminoso.




Meus sinceros agradecimentos a David e Jonatas Nunes. Vocês já são vencedores! Que Deus continue a iluminá-los.
Parabéns ainda a Julio Severo, que vem prestando um excelente serviço à liberdade, à religião e aos valores morais.



Acompanhe a cobertura do caso pelo Life Site News



Governo brasileiro entra com ações criminais contra família que educa em casa e ameaça tomar os filhos
Autoridades fazem vista grossa ao fracasso do sistema escolar e ao estupendo sucesso de pais que educam em casa
(Matthew Cullinan Hoffman e Julio Severo)

MINAS GERAIS, BRASIL, 6 de março de 2008 (LifeSiteNews.com) — Uma família brasileira da cidade de Timóteo, no Estado de Minas Gerais, está sendo ameaçada de prisão e perda da guarda de seus filhos pelo “crime” de educar em casa.

O casal, Cleber Andrade Nunes e sua esposa Bernadeth Nunes, tirou seus filhos da escola pública há dois anos, preocupados com as influências imorais e com os baixos padrões educacionais.
Os filhos dos Nunes mostraram melhoria significativa, tanto que passaram, com notas altas, as provas de admissão numa faculdade de direito. O único problema deles é que com as idades de 14 e 13, eles não têm permissão legal para entrar numa faculdade.

Contudo, o sucesso dos Nunes em educar seus filhos não impressionou o governo socialista do Brasil, que lhes ordenou mandar de volta os filhos à escola e pagar uma multa de 12 salários mínimos. Se eles se recusarem, os filhos serão tirados da custódia dos pais.

A família Nunes não está sozinha. Outras famílias no Brasil que assumiram a iniciativa de educar seus filhos em casa estão também passando por apertos. Josué Bueno, um ex-pastor batista, decidiu educar em casa seus nove filhos e filhas depois de conhecer a prática durante sua juventude nos Estados Unidos. Ele foi motivado em parte pelo desejo de proteger seus filhos das influências imorais nas escolas.

Mas sua tentativa de viver de acordo com suas convicções religiosas demonstrou custar um preço elevado. Ele foi acusado em 2005 diante do Conselho Tutelar. No fim, o Sr. Bueno e sua família receberam ordens de se submeter a “tratamento psicológico” estatal e a matricular os filhos numa escola.

A subseqüente experiência deles com as escolas, porém, foi um pesadelo. “Nossos filhos foram agredidos fisicamente pelos colegas e até humilhados verbalmente por alguns professores que debochavam deles quando vinham pedir socorro por estarem sendo perseguidos pelos colegas”, dizem os pais numa declaração escrita.

“Ariel, nossa 4ª filha, foi colocada de castigo após denunciar que um colega a havia machucado… Foi ensinado em sala de aula que uma prostituta é uma profissional como outra qualquer e que deve ser respeitada. A escola ensina o conceito da evolução não como teoria, mas como algo provado. Minha filha mais velha foi assediada por um colega que queria de toda maneira beijar-lhe a boca, ao que ela resistiu.”

No fim, os Buenos acabaram decidindo fugir para o Paraguai, onde vivem hoje. Mas mesmo ali eles não estavam a salvo da pressão do governo brasileiro. Um oficial de justiça foi enviado para ordenar que eles retornem ao Brasil e continuem seu “tratamento”. Embora os Buenos permaneçam onde estão, eles temem que o governo brasileiro poderia de alguma forma conseguir a deportação deles.

“Fala-se muito em respeitar a diversidade, mas nossa maneira diferente de ser não foi respeitada. Tenho certeza de que se meus filhos homens fossem homossexuais e minhas filhas lésbicas eles teriam a proteção do Estado de forma esmagadora”, diz Josué Bueno. “Na escola se socializa muito mais a violência, o desrespeito, os valores de uma sociedade que expulsou Deus de suas leis, de suas escolas e de suas vidas”.

Numa entrevista com LifeSiteNews.com, Cleber Nunes disse que o sistema escolar brasileiro é um fracasso comprovado, com baixas classificações em estudos nacionais e também no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, que classificou os estudantes brasileiros na 57ª posição de desempenho escolar.

Ele citou estatísticas perturbantes com relação aos problemas sociais nas escolas brasileiras, inclusive um estudo feito em 2000 que revelou que 71% dos estudantes haviam sofrido algum tipo de violência. Ele disse que camisinhas são distribuídas de graça, em máquinas, para estudantes até de 10 anos de idade, e que os programas de educação sexual nas escolas são pouco mais do que propaganda para a licenciosidade sexual.

Nunes diz que apesar do progresso estupendo de seus filhos e o fracasso comparativo do ensino público, os tribunais até o momento insistem em que ele deve mandar de volta seus filhos à escola pública local. Quando ele lhes mostrou os resultados das provas da faculdade de direito, ele diz: “Eles não ligam e continuam com o processo. Eles afirmam que a lei deve ser obedecida”.
Entretanto, diferente do caso Bueno, os Nunes receberam atenção favorável dos meios de comunicação, que estão divulgando o sucesso de seus esforços para educar os filhos em casa. Nunes está confiante em que seus filhos não serão tirados dele, apesar das sentenças negativas, que ele está recorrendo com a assistência de dois advogados voluntários. “As alegações da justiça são tão ridículas que ficariam visíveis aos olhos de toda a nação”, diz ele.

“Acho que é hora de a sociedade brasileira gritar que o imperador está nu!” Nunes contou para LifeSiteNews.com, observando que o fracasso do sistema vem sendo bem divulgado.
Nunes diz que ele está recebendo muitos emails de brasileiros apoiando sua causa, e que outras famílias em sua região estão interessadas também na educação escolar em casa. “Eles não sabem como fazê-lo. É por isso que estamos dispostos a ajudar as pessoas. A maioria acha que não consegue, mas a verdade é que eles não sabem que podem… Não há nenhum material disponível em português. Queremos traduzir alguns para ajudá-los”.

Nunes crê que ele ganhará, e está recusando enviar seus filhos de volta à escola enquanto ele apela da sentença contra ele. “Eu lutarei até o fim”, diz ele. No entanto, se perder, ele reconhece que “como último recurso” ele terá de fazer o que a família Bueno fez: sair do Brasil.



Confronto contra a educação escolar em casa: crianças deverão ser testadas por tribunal em batalha sobre os direitos educacionais dos pais
(Matthew Cullinan Hoffman)

MINAS GERAIS, Brasil, 18 de agosto de 2008 (LifeSiteNews.com) — Duas crianças que só estudam em casa enfrentam uma bateria de testes nesta semana num confronto entre o governo brasileiro e uma família cristã acerca dos direitos educacionais dos pais na nação sul-americana.
Os filhos de Cleber e Bernadeth Nunes já passaram os exames de admissão para uma faculdade de direito com as idades de 13 e 14 anos, mas isso não satisfaz o governo brasileiro, que vem tentando forçá-los, desde 2006, a entrar no seu problemático sistema escolar.

Depois de mais de um ano batalhando contra as autoridades pelo direito de educar seus filhos em casa, os dois prodígios do casal Nunes serão testados numa variedade de assuntos para provar que seus pais não são culpados de “abandono intelectual”, um termo legal que indica que alguém não cumpriu a obrigação de prover a educação dos próprios filhos.

Os testes incluirão uma ampla extensão de assuntos, inclusive matemática, português, ciência, história, inglês, geografia, arte e educação física. A família vem preparando seus filhos para os testes durante um mês, e os meios de comunicação do Brasil estão cobrindo o caso.

O resultado poderá decidir o futuro da educação escolar em casa para inúmeras famílias que atualmente são forçadas a educar secretamente seus filhos em casa, ou se submeterem ao sistema de educação pública.

Cleber Nunes crê que seus filhos passarão os testes. Ele espera que uma vitória no caso de sua família legitimará a educação escolar em casa e abrirá o caminho para uma lei pró-educação em casa que atualmente está sob consideração no Congresso Nacional.

O PL 3518/2008, que está sendo co-patrocinado pelos deputados Henrique Alfonso e Miguel Martini, permitirá que os pais dêem aos seus filhos educação escolar em casa até o terceiro ano, e exigirá testes anuais para demonstrar seu progresso. As famílias que não conseguirem preencher os padrões mínimos por dois anos serão obrigadas a retornar seus filhos às escolas públicas.
“Após várias tentativas fracassadas, penso que nossas chances de sermos aprovados são muito melhores”, Nunes disse para LifeSiteNews.

“Primeiro, o fracasso do sistema escolar brasileiro é claro. Segundo, porque agora, mais do que nunca, a eficácia da educação escolar em casa está sendo discutida”, disse ele. “O fato de que nossos filhos passaram os exames da faculdade de direito prova que eles estão pelo menos cinco anos na frente de outros estudantes da mesma idade”.

“Este caso tem estado na mídia nacional, e a grande maioria tem se mostrado do nosso lado”, acrescentou ele.

No Brasil, um país com uma tradição de forte controle estatal, a obrigação de educar os próprios filhos é atualmente entendida como podendo ser cumprida apenas pela freqüência a uma escola pública ou escola particular licenciada. O caso Nunes poderá mudar isso.

Os problemas dos Nunes começaram em 2006 quando eles tiraram seus filhos do sistema escolar público em resposta aos baixos padrões educacionais e valores anti-família que abundam no sistema.

A educação brasileira recebeu baixas classificações em avaliações internacionais, de acordo com Nunes, e sofre com os elevados índices de violência e intimidação por parte dos estudantes. Camisinhas são distribuídas nas escolas em máquinas automáticas para crianças de até 10 anos de idade.

As autoridades governamentais responderam ameaçando remover da família Nunes a guarda de seus filhos, e multá-los no equivalente a 12 salários mínimos, uma pena elevada num país com rendas substancialmente mais baixas do que o mundo industrializado.

Mas os Nunes decidiram lutar contra o sistema com a ajuda de advogados que nada estão cobrando, e eles agora podem estar a beira de alcançar a legitimidade social, e até o reconhecimento legal, para a educação escolar em casa no Brasil.

Informações de contato:
Cleber Andrade Nunescleber@andradenunes.org
Deputado Henrique Afonsodep.henriqueafonso@camara.gov.br
Deputado Miguel Martinidep.miguelmartini@camara.gov.br
Links relacionados:
PL 3518/2008http://www.camara.gov.br/sileg/integras/572820.pdf



Casal que ensina em casa poderá ser preso se seus filhos falharem em duros testes governamentais
Apesar de manobra enganadora das autoridades, família está otimista
(Matthew Cullinan Hoffman)

MINAS GERAIS, 22 de agosto de 2008 (LifeSiteNews.com) — Depois de receber quatro dias de testes intensos de autoridades governamentais num confronto envolvendo o futuro da educação escolar em casa no Brasil, David e Jonatas Nunes estão otimistas, apesar do fato de que os testes impostos a eles foram modificados apenas uma semana antes, dando pouco tempo para um estudo adequado.

Embora a família Nunes tivesse sido inicialmente informada de que os testes que seus filhos receberiam deveriam ser de matemática, geografia, ciência e história, eles foram avisados com apenas uma semana de antecedência que eles também seriam testados em português, inglês, arte e educação física, inclusive questões sobre a história do handebol, basquete, futebol e outros esportes.

A mudança colocou pressão enorme nos dois filhos que já estavam estudando numa situação estressante.

“Eles são dois adolescentes de 14 e 15 anos de idade que estão estudando para um teste que poderá decidir se seus pais vão ser presos ou não”, disse Cleber Nunes para a Rede Globo. “É um peso imenso para eles”.

Conforme LifeSiteNews noticiou anteriormente, os filhos dos Nunes passaram nos exames de admissão para uma faculdade de direito com as idades de 13 e 14. Apesar desse sucesso, as autoridades decidiram processar a família por “abandono intelectual” porque eles estavam dando aos filhos aulas escolares em casa em vez de numa instituição aprovada pelo governo. Se os Nunes perderem o caso, eles poderão perder a guarda de seus filhos, pagar uma multa exorbitante e até mesmo serem presos.

Os meios de comunicação, inclusive as maiores redes de televisão, estão acompanhando o caso bem atentamente, e o público está apoiando a luta dos Nunes. Notícias postadas em sites da Internet estão recebendo centenas de comentários, a maior parte indignados com o tratamento que a família Nunes está recebendo.

“Penso que é injusto aplicar critérios especiais para eles”, disse um leitor, que acrescentou que “seria mais justo se os testes fossem feitos com outros estudantes que estudam em escolas públicas”. Outro leitor disse que o sistema escolar público é “uma vergonha”.

“Perguntei à professora de português, na frente das câmeras, se ela poderia fazer os mesmos testes que os meus filhos iam fazer”, Nunes disse para LifeSiteNews. A mulher lhe disse que não poderia.

“Então, a diretora dela disse que todo professor tem de conhecer o assunto que ensinam”, disse Nunes. “Não é irônico?”

De acordo com Nunes, os testes fazem perguntas que poucos estudantes colegiais, ou até mesmo adultos, conseguiriam responder, em assuntos tão diferentes quanto teatro japonês, teoria de coral e as obras de Claude Monet. Os testes foram criados por um comitê de 16 professores de escolas públicas, especialmente para os exames dos Nunes.

Contudo, a família Nunes está otimista que os filhos responderam a maioria das perguntas corretamente, apesar das condições aparentemente impossíveis sob as quais foram administradas.

Em qualquer caso, Cleber Nunes está ciente de que a história de sucesso de seus filhos já alcançou o público. “Já vencemos”, disse ele para LifeSiteNews.



Adolescentes que estudam em casa alcançam vitória surpresa em confronto com o governo
(Matthew Cullinan Hoffman)

MINAS GERAIS, BRASIL (LifeSiteNews.com) — Numa vitória surpresa contra as autoridades governamentais que tentaram medidas legais contra uma família que ensina seus filhos em casa e se recusa a fazer parte do sistema escolar público, David e Jonatas Nunes passaram nos testes provando um elevado nível de conhecimento numa variedade de assuntos, inclusive história, ciências naturais, artes, esportes, computação e matemática.

Os testes dados aos filhos dos Nunes eram tão difíceis que os professores de escola pública confessaram que não conseguiriam passá-los. Os dois adolescentes, de 14 e 15 anos, tiveram só uma semana para estudar para vários dos testes que foram anunciados com só uma semana de antecedência.

Os exames foram feitos por ordem de um tribunal local numa tentativa de determinar se os Nunes haviam cometido o crime de “abandono intelectual”, o que poderia trazer como conseqüência uma multa pesada e possivelmente cadeia para os dois pais, bem como perda da guarda de seus três filhos.

Embora os adolescentes tivessem sido avisados com antecedência que seriam testados em matemática, geografia, ciência e história, eles foram informados apenas uma semana antes da data dos testes que eles também seriam testados em português, inglês, arte e educação física, inclusive questões sobre a história do handebol, basquete, futebol e outros esportes.
Apesar do curto tempo que receberam para estudar, ambos os adolescentes passaram nos testes, David alcançando 68% e Jonatas 65%, de acordo com Cleber Nunes, o pai dos adolescentes. Embora o governo não tenha ainda dado um veredicto nas notas, a nota mínima de aprovação nas escolas brasileiras é 60%.

“Os testes foram difíceis”, Nunes disse para LifeSiteNews. “Havia perguntas que são dadas nos exames de admissão das grandes universidades. Além disso, ficamos surpresos com a adição de quatro matérias, a apenas uma semana dos exames. Eles estudaram muito a fim de assimilar todo o material”.

“Para mim, o processo pelo qual eles passaram foi evidência muito forte de que eles estão, de fato, aprendendo a aprender”, disse Nunes.

“Eles estudaram a maioria das matérias sozinhos. Tivemos a ajuda de um professor de matemática. Eles estudaram o resto de suas matérias por conta própria. Eu lhes dei pouca orientação. Esse é o princípio do método que usamos”.

Nunes diz que agora ele quer que os estudantes de escolas públicas façam os mesmos testes que seus filhos fizeram. Ele diz que tem certeza de que não chegariam nem perto de passar, e aponta para o fato de que em testes internacionais os estudantes do Brasil produzem notas extremamente baixas.

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes de 2007, o qual compara o desempenho estudantil, em 57 países, deu ao Brasil notas bem baixas em matemática, leitura e ciência. Em seu próprio Índice do Desenvolvimento da Educação Básica, as escolas públicas do Brasil alcançam entre 3.5 e 4.2, dependendo do nível do grau.

“É interessante que se esses mesmos testes fossem dados para estudantes de escolas públicas, a vasta maioria não os passaria”, disse Nunes, que observou que se falhar em tais testes deve ser considerado como crime, “então o próprio governo seria condenado já que seus órgãos confessam o fracasso total do sistema educacional que eles estão exigindo que nossos filhos freqüentem”.

A vitória dos Nunes ocorre depois de um ano e meio de lutas com as autoridades do governo brasileiro, que interpretam as leis existentes com o significado de que as pessoas não podem educar seus filhos em casa. Os Nunes dizem que tiraram seus filhos do sistema de escolas públicas por causa dos baixos padrões e imoralidade que permeiam o sistema.

Embora David e Jonatas Nunes já tivessem sido aprovados em exames de admissão para uma faculdade de direito com as idades de 13 e 14, os resultados foram insuficientes para as autoridades locais, que ameaçaram tirar de seus pais a guarda deles e tentaram cobrar deles uma multa excessiva. Os Nunes dizem que estão lutando o caso com a ajuda de advogados voluntários.




Traduzido e adaptado por Julio Severo:
http://www.juliosevero.com.br/
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Blog Escola em Casa
http://escolaemcasa.blogspot.com/
Fonte: LifeSiteNews
http://www.lifesitenews.com/

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